PT-EDeAN
Rede Nacional de Centros de Excel�ncia em Desenho para Todos e Acessibilidade Electr�nica
PROPOSTA DE CRIA��O DA LICENCIATURA EM ENGENHARIA DE REABILITA��O E ACESSIBILIDADE HUMANAS
No dia 27 de Outubro o Departamento de Engenharias da Universidade de Tr�s-os-Montes e Alto Douro aprovou por unanimidade a proposta de cria��o da Licenciatura em Engenharia de Reabilita��o e Acessibilidade Humanas. Esta proposta ser� apreciada em Conselho Cient�fico no dia 30 de Novembro. Em Dezembro dever� dar entrada no Minist�rio da Ci�ncia, Tecnologia e Ensino Superior.
A informa��o sobre a evolu��o desta iniciativa est� dispon�vel a partir de hoje no site www.acessibilidade.net
VODAFONE E ACAPO PROMOVEM FORMA��O EM INFORM�TICA PARA DEFICIENTES VISUAIS
A Funda��o Vodafone Portugal e a ACAPO assinaram um protocolo para a cria��o uma rede nacional de forma��o em inform�tica direccionada a deficientes visuais e pessoas com baixos n�veis de vis�o. As forma��es v�o ser desenvolvidas a partir das delega��es da ACAPO espalhadas em todo o pa�s.
O projecto totalmente financiado pela Funda��o Vodafone no valor de 61 mil euros, prev� a forma��o de t�cnicos com vista � prestar�o servi�os de apoio para deficientes visuais. Cada um dos nove formadores ser� colocado nas delega��es de Braga, Castelo Branco, Guarda, Leiria, Viana do Castelo, Viseu, Algarve e pela direc��o regional do Sul e Ilhas em Lisboa.
Cada delega��o ser� dotada de computadores com adapta��es para deficientes visuais, como software de leitura de ecr� atrav�s de voz, amplia��o de ecr� e linhas braille.
As ac��es de forma��o de formadores v�o ter in�cio no pr�ximo m�s de Setembro, sendo ministradas em 120 horas.
(Not�cia publicada em http://tek.sapo.pt)
MENSAGENS PARA TELEM�VEL S� COM MOVIMENTO DOS OLHOS
Projecto Universidade de Tr�s-os-Montes e Alto Douro disponibiliza equipamentos para doentes paralisados. Primeiro computador vai ser usado por doente do Hospital Curry Cabral.
Um grupo de especialistas em tecnologias da reabilita��o e acessibilidades da Universidade de Tr�s-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, est� a desenvolver um projecto que visa devolver aos doentes acamados e com impossibilidade de efectuar os movimentos mais b�sicos, a capacidade de comunicar, recorrendo apenas ao movimento da �ris. Tal � poss�vel, gra�as a um equipamento de �ltima tecnologia com software aplicado e adaptado caso a caso.
Assim, apenas "com o movimento dos olhos, � poss�vel escrever no computador e enviar mensagens, incluindo para telem�vel, mudar de canal de televis�o, ouvir m�sica, consultar internet e comunicare presencialmente com recurso a um sintetizador de fala", explica o especialista em reabilita��o Francisco Godinho, coordenador da equipa, que foi buscar a inspira��o ao relato de vida de Jean Dominique Bauby, que escreveu o livro "O Escafandro e a Borboleta".
A ideia destina-se, essencialmente, a doentes que sofrem de esclerose lateral amiotr�fica numa fase bastante avan�ada, uma doen�a rara que destr�i toda a capacidade de movimentos e comunica��o verbal dos doentes, mas que n�o afectam o seu c�rebro ou a sua actividade intelectual.
Essa tecnologia pode ser utilizada, tamb�m, por tetrapl�gicos ou outros deficientes profundos.
Reac��o instant�nea
J� existem outras solu��es para fazer face ao mesmo problema por exemplo, com recurso a sensores, � poss�vel fazer o mesmo com um simples movimento de um dedo, do nariz, da cabe�a, dos olhos ou com sinais bioel�ctricos, que, ao fim de alguma pr�tica, s�o r�pidos, mas nunca instant�neos como � o caso do projecto lan�ado agora pelo CERTIC - Centro de Engenharia de Reabilita��o em Tecnologias da Informa��o e Comunica��o da Universidade de Tr�s-os-Montes e Alto Douro.
A vantagem principal � que "como a ac��o � imediata e sem recurso asensores colocados na cabe�a, por exemplo, a aceita��o inicial por parte do doente, que � fundamental,� mais f�cil", explica Francisco Godinho. Depois de uma boa experi�ncia com uma doente no Hospital de S. Jo�o, no Porto, est� j� seleccionada uma mulher que utilizar�, no Curry Cabral, em Lisboa, o primeiro dos quatro computadores destinados a hospitais. Um quinto equipamento ser� para algu�m na mesma situa��o, mas em domic�lio.
O CERTIC candidatou este projecto, no valor de 55 mil euros, ao Programa Operacional para a Sociedade do Conhecimento, do Minist�rio da Ci�ncia, Tecnologia e Ensino Superior. No final do mesmo, os equipamentos ser�o doados �s respectivas unidades de sa�de.
Equipamento
8500 euros � o valor de cada conjunto completo da tecnologia desenvolvida pelo CERTIC, incluindo computador, interface, software,placas de televis�o e de telecomunica��es e apoio t�cnico especializado
Interface
Serve para controlar o computador multim�dia, atrav�s do movimento dos olhos. Uma esp�cie de c�mara mas com um software especial.
Software Possibilita a comunica��o com recurso a um sintetizador de fala e com um programa que permite criar teclados de ecr� para trabalhar com as outras aplica��es, como a TV ou a troca de mensagens escritas.
Placa de televis�o
O sistema � incorporado no computador, permitindo o acesso a canais por cabo e de sinal aberto. Tem, tamb�m, leitor de DVD e CD.
Placa de telecomunica��es
Do tipo UMTS (terceira gera��o), que permite enviar e receber mensagens escritas de e para todo o tipo de telem�veis existentes no mercado.
Melhor qualidade de vida gra�as � ci�ncia
A actividade do CERTIC � orientada para a aplica��o da ci�ncia e da tecnologia na melhoria da qualidade de vida de popula��es com necessidades especiais. Os alvos s�o pessoas com defici�ncia, idosos e acamados. Em 1999, foi lan�ado o projecto das ciberenfermarias, relacionadas com a acessibilidade na Internet nos hospitais, entre outros projectos de apoio a escolas, inform�tica especial e tele-reabilita��o. Em 2003 - Ano Europeu das Pessoas com Defici�ncia, o CERTIC foi distinguido pela Confedera��o Nacional dos Organismos de Deficientes pela sua "compet�ncia cient�fica e t�cnica".
Entre as numerosas iniciativas, destacam-se, ainda, o desenvolvimento de s�tios web vocacionados para a acessibilidade das tecnologias da informa��o (p�ginas que ensinam a tornar os sites acess�veis e a adaptar computadores) a organiza��o de confer�ncias e semin�rios, a promo��o da sala de ajudas t�cnicas aberta � comunidade, o marco electr�nico de correio Braille, no qual o CERTIC traduz gratuitamente cartas que algu�m queira enviar para pessoas cegas, a edi��o do "CD- ROM Kit para Necessidades Especiais" e a edi��o de manuais como o de "Tecnologias de Informa��o sem Barreiras no Local de Trabalho", s� para citar alguns.
O grupo liderado por Francisco Godinho, integra ainda, outro engenheiro electrot�cnico especialista em reabilita��o, Dulc�dio Coelho, a professora de apoio educativo, Lurdes Martins, Ana Fl�via Coutinho, t�cnica de acessibilidade, Paula Cunha (arquitecta) e Filipe Tavares, especialista em usabilidade de p�ginas web e o webmaster do grupo.
PROTOCOLO ESTRELA
Com a assinatura do Protocolo Estrela entre a Funda��o Portugal Telecom e a Direc��o Nacional da Associa��o Portuguesa de Paralisia Cerebral foi dado um importante passo no combate � info-exclus�o.
Ver not�cia
REUNI�O EDeAN
Vai realizar-se em Lisboa (Cascais), em meados de Junho do corrente ano, a pr�xima reuni�o EDeAN.
Um dos pontos da Ordem de Trabalhos desta reuni�o ser� dedicado � discuss�o e aprofundamento do projecto de elabora��o de um Livro Branco sobre a EDeAN, que constitui uma das grandes prioridades do Plano de Ac��o desta Organiza��o para 2005.
Este tema foi, de resto, j� abordado na �ltima reuni�o, realizada em Floren�a, no passado dia 7 de Mar�o, em que o SNRIPD esteve representado, na sua qualidade de Centro Nacional de Contacto da EDeAN.
FORMA��O SOBRE CONSTRU��O DE SITES ACESS�VEIS
Com o apoio do programa Acesso da UMIC, o Grupo para a Acessibilidade nos Museus organiza uma forma��o sobre a constru��o de sites acess�veis, nos dias 18 de Abril e 2 de Maio. A primeira sess�o ser� dirigida aos t�cnicos de inform�tica / web designers. A segunda sess�o ser� dirigida aos funcion�rios dos museus que n�o t�m conhecimentos t�cnicos, mas que est�o envolvidos na produ��o de conte�dos para os sites dos seus museus.
As forma��es organizadas pelo GAM est�o abertas aos membros do grupo (individuais e institucionais).
SITE DO OSIC
O Observat�rio da Sociedade da Informa��o e do Conhecimento j� tem presen�a na web, onde disponibiliza informa��o estat�stica dedicada � sociedade de informa��o em Portugal, organizada em �reas dedicadas � Economia Digital, Popula��o/Educa��o, Governo e Administra��o P�blica , bem como Democracia Electr�nica, Compet�ncias TIC ou Telecomunica��es.
TV CI�NCIA ONLINE
Divulgar informa��o sobre ci�ncia e inova��o, acompanhando a actividade dos principais institutos de investiga��o, universidades, empresas ou associa��es � um dos principais prop�sitos da TV Ci�ncia Online.
O projecto portugu�s dedica-se ainda � transmiss�o de confer�ncias, col�quios, encontros e entrevistas mantendo o foco nos temas
t�cnico-cientificos. Com um design simples e apelativo, o projecto conta ainda com notici�rios v�deo, uma funcionalidade ainda pouco utilizada.
Para j�, � poss�vel consultar not�cias di�rias, ver document�rios ou
participar no f�rum, al�m de consultar os notici�rios em vers�o texto. O projecto � financiado pelo POSI (actualmente POSC).
(Not�cia pubicada em http://tek.sapo.pt)
NORMAS DE EACESSIBILIDADE DEVEM SER ESTIPULADAS NOS CONTRATOS P�BLICOS DE TIC
Os requisitos para tornar os servi�os e produtos da �rea das tecnologias da informa��o e da comunica��o acess�veis aos cidad�os com necessidades especiais deveriam constar dos contratos p�blicos, consideram 90 por cento dos 500 inquiridos numa consulta que a Comiss�o Europeia conduziu no passado m�s de Janeiro, acerca da necessidade de implementa��o de medidas para a "eAccessiblity".
As ag�ncias p�blicas, fornecedores da �rea da tecnologia, universidades, associa��es empresariais e grupos de utilizadores participantes defendem igualmente que dever�o ser as institui��es europeias a liderar a proposta de medidas (88%). Para 74 por cento dos inquiridos os bens e servi�os tecnol�gicos dever�o obedecer mais �s regras da interoperabilidade, enquanto 84 por cento considera que os requisitos t�cnicos ter�o que ser harmonizados dentro e fora das fronteiras comunit�rias, de modo a tornar poss�vel a tal interoperabilidade.
Setenta e dois por cento defende formas de certifica��o de produtos ou o recurso a um esquema de selos de valida��o, mas os inquiridos est�o divididos quanto a tornar estes esquemas volunt�rios, obrigat�rios ou assentes num regime de auto-certifica��o regulado.
"Esta foi a nossa primeira consulta p�blica online acerca da eAcessibilidade e a resposta ultrapassou de longe as nossas expectativas, em todos os grupos alvo", comenta Viviane Reding, comiss�ria europeia para a Sociedade da informa��o, no comunicado onde se publicam os resultados da an�lise.
No mesmo documento, a Comiss�o adianta que as suas propostas para a �rea da eAcessibilidade ser�o conhecidas no pr�ximo m�s de Setembro.
Not�cias Relacionadas:
2002-06-20 - e-Europe 2005 criticado por dar pouca import�ncia � acessibilidade de pessoas com defici�ncia
2002-06-13 - PE debate comunica��o da Comiss�o sobre acessibilidade dos sites p�blicos da Web
2005-04-01 11:40:00
Casa dos Bits
(Not�cia publicada em http://tek.sapo.pt)
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